sexta-feira, 22 de março de 2013

Austeridade: remédio ou veneno

A diferença entre um remédio e um veneno está na dose.


3 comentários:

David Seraos disse...

Na dose?

Ou será mais no tipo de austeridade? Ou na utilização da palavra austeridade quando esta não existe realmente?

É que quando ouço as pessoas a falar de austeridade vem-me logo à cabeça um artigo do Mises Br, em que eles falavam nos 3tipos de austeridade existente. Que até tenho ideia que foste tu que o colocaste aqui no Viriatos.

Não que esteja a dizer que és contra a austeridade, nada disso. Só achei estranha esta afirmação vindo de alguém que defende a austeridade.

Mas quanto ao Chipre concordo se eles não querem as condições propostas pelo Eurogrupo (sendo boas ou más condições, sendo que acho que são más pois seria a legalização roubo descarado aos depósitos), negociem outras ou rejeitem-nas.

Vivendi disse...

David Seraos,

Concordando com as tuas palavras a dose certa é mais corte na despesa e menos no impostos. Como está é mais veneno do que remédio.

Sobre o Chipre seria um bom momento para discutir o futuro do sistema bancário. Mas infelizmente os alemães vão demorar ainda 7 anos para receber o seu ouro.

David Seraos disse...

Vivendi,

Pois concordo completamente. Mas quando se fala em cortes na despesa todos se levantam a dizer que ali não pode ser e acolá também não. Quando é para impostos, já a barulheira é menor.

Mas sim aguarda-se um governo que prefira cortes na despesa sem aumentar impostos. Eu gostava ainda de ver um em Portugal.

Discutir o sistema bancário? Espero que a situação no Chipre pelo menos dê para isso, para uma profunda discussão do sistema bancário!

Cumprimentos