segunda-feira, 6 de maio de 2013

Paulinho, paulinho

Mais uma vez, é nos momentos difíceis que se vê o calibre do pessoal.

E quando pesamos os interesses pessoais versus os interesses do país, salta à vista quem treme e quem não treme.

Paulo Portas nunca me enganou, ao contrário de outros, e aquele sorrisinho fatela, conjugado com as tergiversações permanentes no discurso, apelando sempre ao sentimento patrioteiro, deixam-me sempre com uma certa azia. Algo cheira mal.

E há muito que cheira. Não fosse a troika e muita pressão vinda do exterior, já o menino teria sucumbido aos interesses pessoais e do partido, não se importando com absolutamente mais nada, mesmo com chamas a invadir as traseiras da casa. É este o calibre de muita gente na política. Sucumbiram ao jogo partidário, às guerrinhas entre fulano e sicrano, ao salve-se quem puder, e se poder significa comprar votos, então não há limites para se ser hipócrita.

É o que temos, mas a Deserção, noutros contextos, dá direito a tribunal de guerra.

Tiago Mestre

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