sábado, 19 de outubro de 2013

Roubo, Perfídia e Traição

"Os maçons ajudam-se uns aos outros como numa família."
- António Reis, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano

É evidente hoje, face à quantidade de provas e dados disponíveis, que a Maçonaria possui uma acção coordenada, centralizada e militante a nível político-social, de forma a poder atender aos seus interesses corporativos.

Uma das estratégias mais comuns que a Maçonaria utiliza de forma a atingir os seus objectivos é a infiltração das posições de destaque na sociedade civil com pessoas a si ligadas. Oficialmente, a Maçonaria nega a perfídia que fica patente nas suas acções, justificando as mesmas em nome da gasta e utópica trilogia da "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". Porém, o facto é que por toda a Europa, a Maçonaria foi durante séculos perseguida e escorraçada, precisamente por esta não passar de uma seita que em nome do "bem colectivo" serve os seus próprios interesses e atenta contra o bem-estar e interesse colectivo dos povos europeus. A Maçonaria constitui uma autêntica organização criminosa e a mesma só poderá ser eficazmente combatida se o povo tiver uma noção minimamente realista daquilo que em Portugal já andamos a enfrentar desde o início do século XVIII e que se transformou entretanto num autêntico cancro nacional que trespassa por completo a sociedade civil, ameaçando tudo e todos.

Mais do que qualquer outra sociedade secreta ou organização, é a Maçonaria (existente desde pelo menos 1717) que tem estado activamente por detrás de todos os males e horrores que têm atingido Portugal desde o início do século XIX.

Quando os soldados de Napoleão invadiram Portugal, saqueando, matando e violando, a Maçonaria portuguesa prontificou-se a apoiar a invasão. O General Junot foi até recebido em Sacavém como um"libertador" por uma delegação da Maçonaria portuguesa que aparentemente não viu qualquer problema em apoiar uma invasão estrangeira e criminosa da sua própria pátria.

A barbaridade que os exércitos de Napoleão trouxeram a Portugal saldou-se num número de mortos que ronda os 200.000 a 300.000 cadáveres, tendo esta sido a pior invasão a que Portugal alguma vez foi sujeito. Infelizmente a memória popular é demasiado curta para se recordar destes horrores...

A derrota dos exércitos de Napoleão em lugar de levar ao colapso das lojas maçónicas que o apoiaram, levou a uma multiplicação das mesmas. Apercebendo-se do iminente "perigo maçónico" e de forma a evitar que a praga ficasse fora de controlo, o Rei D. João VI publicou a 30 de Março de 1818 um Alvará em que determinava a proibição das sociedades secretas, entre as quais se incluía obviamente a Maçonaria devido ao apoio que esta dava a actividades subversivas que lesavam os interesses de Portugal. Apesar de se justificar, o Alvará de D. João VI pecou por vir tarde demais e numa fase em que a infiltração da Maçonaria já tinha atingido a própria Corte, no seio da qual existia uma loja maçónica e cuja revelação terá surpreendido o próprio Rei. O facto da Maçonaria já estar nesta altura infiltrada na própria Corte do Rei é bem revelador da sua eficácia e capacidade de infiltração. D. João VI ordenou em consequência que a loja maçónica existente na Corte fosse imediatamente extinta, com base na justificação de que esta conspirava "contra o seu governo", porém, era tarde demais, a Maçonaria por esta altura já tinha conquistado posições-chave tanto na Corte como nas Forças Armadas e o caos violento que se seguiu foi a prova disso mesmo.

Entretanto, no Brasil a Maçonaria intensificava a sua actuação e o regresso do Rei D. João VI a Portugal em 1821 deixou-lhe o caminho livre para influenciar o Infante D. Pedro que foi iniciado na Maçonaria a 2 de Agosto de 1822 na loja Comércio e Arte, tendo adoptado o nome de "Irmão Guatinozin", o último Imperador dos Aztecas. D. Pedro terá sido atraído para esta organização por José Bonifácio de Andrade, também ele maçon e um dos cérebros por detrás da independência do Brasil.

A incapacidade do Governo em Lisboa para se impôr, levou ao célebre "grito do Ipiranga" em 1822. Iniciava-se assim a derrocada do Império Português, pela mão da mesma Maçonaria que o senhor Rei D. João VI tinha já anteriormente identificado como criminosa e conspirativa.

Mas a nossa desgraça às mãos da Maçonaria não se ficou por aqui, antes assim fosse!

Em 1828, as cortes aclamaram D. Miguel como o legítimo Rei de Portugal e declararam como ilegítimos todos os actos praticados por D. Pedro em relação a Portugal. Legalmente, esta decisão era mais do que válida, pois ainda se encontravam em vigor as Leis Fundamentais do Reino que estipulavam claramente que qualquer princípe que se tornasse soberano de um Estado estrangeiro e/ou levantasse armas contra Portugal perdia automaticamente o direito à Coroa portuguesa.

D. Pedro, não aceitou esta decisão das Cortes - jurídicamente fundamentada - e decidiu mais uma vez levantar armas contra Portugal, dando-se assim início à Guerra Civil Portuguesa, conflito este em que a Maçonaria mais uma vez participou, nomeadamente através do financiamento do Exército Liberal que devastou um Portugal que se encontrava à época já financeiramente arruinado.

A Maçonaria prosseguiu as suas acções de forma praticamente impune durante o restante século XIX, tendo sido a "mão invisível" por detrás de quase todos os problemas e escândalos que afectaram a monarquia constitucional. Como se isto não bastasse, foi a Maçonaria que assassinou o Rei D. Carlos e o seu filho em 1908 (através da mão da Carbonária) e foi a Maçonaria que esteve por detrás do golpe de Estado que implantou a República em 1910.

Apenas a partir de 1926 é que a Maçonaria começou a enfrentar restrições sérias e o Estado Novo que se consolidou em 1933 foi, de facto, o único regime em toda a história de Portugal que conseguiu enfrentar e combater a Maçonaria com relativo sucesso (por algum motivo a Maçonaria odeia tanto a "longa noite fascista"...).

António de Oliveira Salazar, apercebendo-se do caminho desastroso para onde a Maçonaria havia discretamente conduzido Portugal ao longo de mais de um século, determinou em 21 de Maio de 1935, através da Lei nº 1901, que a Maçonaria e todas as suas associações congéneres fossem proibidas.

Com imenso sacrifício e esforço, Salazar e o seu regime conseguiram libertar-nos da pestilência maçónica durante 48 anos. A sociedade e as Forças Armadas foram durante este período "esterilizadas" tanto quanto foi possível da influência maçónica e goste-se ou não de Salazar e do Estado Novo, todos os portugueses com o coração no sítio certo devem-lhe este serviço.

Entretanto, no exílio vários maçon's portugueses (da direita à esquerda) conspiravam activamente para tomar o poder em Portugal e tentavam por todos os meios frustrar o esforço de guerra que Portugal levava a cabo no Ultramar.

A oportunidade de ouro para a Maçonaria portuguesa surgiu com o 25 de Abril de 1974, quando regressou a maldita partidocracia e a Maçonaria voltou a ter novamente o caminho livre para operar e conspirar contra todos nós sem restrições de qualquer tipo.

O "belo" resultado de se ter permitido o regresso em forte desta maléfica organização está agora bem à vista de todos... os tribunais, os partidos políticos e as universidades estão literalmente sequestrados por esta gente que em nome do interesse dos outros se serve a si mesmo. Financeiramente, colocaram Portugal nas mãos do pior tipo de agiotas internacionalistas e têm levado a cabo uma autêntica lavagem cerebral no povo através dos meios de comunicação social que desde há muito tempo se transformaram quase todos em porta-vozes da Maçonaria.

Estou certo de que enquanto não for quebrada por completo a influência da Maçonaria na sociedade portuguesa, jamais poderemos sair do atoleiro em que nos encontramos.

Combater a Maçonaria é algo extremamente dificíl porque esta centra a sua acção no âmbito do tráfico de influências num ambiente de anonimato e secretismo. Por outro lado, a Maçonaria tem também uma estrutura preparada e organizada para resistir a tentativas de ilegalização e perseguição, tudo isto transforma qualquer tentativa de destruir a Maçonaria pela via legal, numa tarefa praticamente impossível. Basta ter-se em atenção que já houve inúmeras tentativas de ilegalização da Maçonaria um pouco por toda a Europa ao longo dos séculos e até hoje nenhuma resultou como deveria.

A Maçonaria apresenta uma actuação idêntica à de um grupo terrorista, pois ela actua na sociedade através do mais absoluto secretismo e organizada com base numa estrutura celular (células terroristas). Por tudo isto se pode afirmar que um maçon é um terrorista cultural e social e uma sociedade em que a Maçonaria consiga prevalecer é uma sociedade que rapidamente será tomada por um nepotismo político e ideológico como aquele em que já estamos efectivamente a viver.

A única forma de eficazmente conseguir combater a Maçonaria é recorrendo aos mesmos métodos de terrorismo social e cultural que a mesma utiliza. No entanto, em primeiro lugar é necessário que seja o próprio povo português a tomar consciência da gravidade do problema que temos em mãos e a arrancar o poder das mãos desta autêntica máfia parasitária que transformou Portugal no seu ninho de reprodução e nos toma a todos por idiotas. Por tudo isto é imperativo que o povo deixe de votar e apoiar partidos políticos e organizações (sejam de direita ou de esquerda) que servem de "trampolins" aos interesses da Maçonaria. Não votem em maçons e denunciem-nos sempre que puderem e conseguirem, pois só assim poderemos erradicar este mal de uma vez por todas.


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João José Horta Nobre
Outubro de 2013                                                                                                                             (História Maximus)

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