sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Custou mas valeu a pena D.ª Arminda!


Só falta agora criar um jingle assim...

Liguem o som no volume máximo e vamos dançar o estatismo cultural!

2 comentários:

Anónimo disse...

Tudo goza com esta boa ideia do governo para ver se cria bons habitos fiscais em Portugal. Quando sair o primeiro carro ou outro prémio e as pessoas convencerem-se que também podem ganhar, vão deixar de fazer piadas e começam a levar o assunto a sério. De facto todos ganham porque se a sra das virilhas usa o nosso sistema de saúde sem pagar impostos como os outros contribuintes é concorrente desleal para quem em dia os seus impostos...

Anónimo disse...

Não percebo como ESTE BLOG pode opôr o que quer que seja a esta excelente ideia do sorteio de facturas!
É uma interessante forma de mudar paulatinamente a mentalidade (de país de esquemas e de desenrasques próprio de países do Sul da Europa, tanto aqui criticado) e de fazer prevalecer o rigor e Lei de forma igual para todos, de incentivar que TODOS passem devidamente factura e assim paguem impostos, que não haja distorção da concorrência por parte daqueles que usam a fraude, os esquemas e o crime como forma de vida.
Não percebo como querem que se baixe impostos, mas ao mesmo tempo não lutam para que se alargue a base tributária o mais possível a todos os que têm efetivamente rendimentos! O aplicar-se só os impostos a uma minoria, só fará com que essa seja sobre-onerada em favor dos que fojem!
Enfim, gabam-se que são empreendedores, e sustentam como o Tiago Mestre que cumprem escrupulosamente as suas obrigações fiscais (o que acho particularmente meritório!).
Não percebp que depois não queiram a criação de condições para que o mesmo seja aplicado aos outros!
Quem pode ter interesse em que não haja facturas declaradas??
Só os prevaricadores...
Acho uma EXCELENTE MEDIDA do Governo, que com criatividade promete mudar um pouco uma das mentalidades (fraude fiscal) que mais distorce e atrasa este país.
Rigor, ética e igualdade para todos - até para todos poderem depois beneficiar de uma atenuação.
Senão é que é impossível... e cada vez mais insustentável (como aqui bem tem sido dito).
É que não há outro caminho: bem sei que há aqui radicais que defendem a autêntica Lei da Selva: cada um por si, sem Estado!
São normalmente os mesmos que depois se queixam da corrupção e insegurança (ora, sem polícia e sem tribunais do Estado, pode-se imaginar o que seria...) entre vários outros serviços do Estado (cuja falta só se nota quando não se tem: quando não se tem exército e se é invadido fica-se sem NADA, p.ex.).
Pode-se discutir se o Estado deve ser maior ou menor (eu acho que deve ser menor), mas sempre haverá serviços indispensáveis a serem implementados pelo Estado.
E face a essa constatação (que, repito, alguns radicais deste blog - como o Filipe Silva, p.ex. - não conseguem alcançar, mas julgo que outros mais lúcidos - como o T. Mestre, pe.ex -perceberão) temos que dissemiar essa factura (maior ou menor, mas sempre existente e inevitável) pelo maior número de pessoas - a maior base tributária possível e de forma justa e equitativamente repartida.
Temos que ser Europa e não terceiro mundo!
Até porque o caminho que vinha sendo seguido, como vocês bem sustentaram, é simplesmente insustentável, com um colapso eminente.