sexta-feira, 30 de maio de 2014

Dos estados inteiramente livres


Descarga de ouro no Bando de Portugal (Salazar; ed. do centenário)

« Uma fotografia que fez escândalo em 1930: um camião carregado de ouro estacionava à porta do Banco de Portugal. O Mundo tinha saído há [i.é havia] pouco do craque da Bolsa de Nova Iorque, a inflacção (sic) na Alemanha alcançava índices de 300%. A fome rondava o Mundo inteiro. Em menos de um ano, porém, Salazar tinha conseguido libertar Portugal da maior parte da sua dívida externa -- e entesourava. O ouro foi, então, a única reserva digna de confiança. Rapidamente Portugal ía-se (sic) libertando de todas as dependências financeiras. O Ministro das Finanças considerava que um Estado só se pode considerar inteiramente livre se não tiver de recorrer ao auxílio externo [...]

Manuel Maria Múrias (intr e coord.), Salazar; Edição do Centenário, Referendo, Lisboa, 1989, p. 26.

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